Violão Modelo Torres construído para Gianluca e Francesca Fiorentino - Roma (Itália)
Esse violão foi construído para o casal Gianluca e Francesca Fiorentino. Sua construção seguiu os padrões estabelecidos pelo maior construtor de violões Antonio de Torres. Este luthier nasceu em 1817 em Almería, na Espanha, e o seu apogeu se deu em Sevilha, um centro urbano que, naquela época, tinha relações culturais com boa parte do mundo.
Antonio de Torres chegou ao formato do atual violão. As principais mudanças em relação aos instrumentos de cordas dedilhadas anteriores, foram o aumento do tamanho da caixa acústica, o emprego constante do abaulamento no tampo e no fundo, e sobretudo a disposição do leque harmônico.
Seu principal legado se deu pela constante busca de uma estrutura interna do tampo que o pudesse reforçar, diminuindo assim a espessura da madeira do tampo (abete rosso, Picea abies). Praticamente todos os luthiers posteriores partiram das teorias do mestre.
Alguns dos principais nomes da luteria de violão clássico, onde se vê claramente a influência de Torres, são José Romanillos, Robert Bouchet, Ignacio Fleta, Miguel Rodríguez , Hermann Hauser I e todos os construtores da dinastia Ramirez.
O chamado "método de construção espanhola" tem, então, em Torres sua maior referência. Eu, Rodrigo Veras, aprendi esse método e o adoto em todos os instrumentos que construo, com pequenas variações a depender da proposta acústica do instrumento. Esse conhecimento foi repassado a mim oralmente pelo meu mestre Lúcio Jacob, que por sua vez, da mesma maneira, aprendeu com Antônio De Pádua Gomide.
Uma curiosidade interessante, é que quando fui aluno do Curso de Construção do Quatro Venezuelano, com o mestre Daniel Uvan, de Caracas (Venezuela), várias premissas da construção coincidiam. O que me leva a crer que, também em toda a América Latina, as técnicas desenvolvidas por Torres tiveram sua ampla divulgação, sobretudo, de forma oral.
ESPECIFICAÇÕES:
Tampo: Abete rosso
Lateral e fundo: Mogno
Braço: Mogno com tensor natural de ébano
Filetes: Jacarandá
Escala e cavalete: Ébano
Tarraxas: Rubner com pega em ébano
Antonio de Torres chegou ao formato do atual violão. As principais mudanças em relação aos instrumentos de cordas dedilhadas anteriores, foram o aumento do tamanho da caixa acústica, o emprego constante do abaulamento no tampo e no fundo, e sobretudo a disposição do leque harmônico.
Seu principal legado se deu pela constante busca de uma estrutura interna do tampo que o pudesse reforçar, diminuindo assim a espessura da madeira do tampo (abete rosso, Picea abies). Praticamente todos os luthiers posteriores partiram das teorias do mestre.
Alguns dos principais nomes da luteria de violão clássico, onde se vê claramente a influência de Torres, são José Romanillos, Robert Bouchet, Ignacio Fleta, Miguel Rodríguez , Hermann Hauser I e todos os construtores da dinastia Ramirez.
O chamado "método de construção espanhola" tem, então, em Torres sua maior referência. Eu, Rodrigo Veras, aprendi esse método e o adoto em todos os instrumentos que construo, com pequenas variações a depender da proposta acústica do instrumento. Esse conhecimento foi repassado a mim oralmente pelo meu mestre Lúcio Jacob, que por sua vez, da mesma maneira, aprendeu com Antônio De Pádua Gomide.
Uma curiosidade interessante, é que quando fui aluno do Curso de Construção do Quatro Venezuelano, com o mestre Daniel Uvan, de Caracas (Venezuela), várias premissas da construção coincidiam. O que me leva a crer que, também em toda a América Latina, as técnicas desenvolvidas por Torres tiveram sua ampla divulgação, sobretudo, de forma oral.
ESPECIFICAÇÕES:
Tampo: Abete rosso
Lateral e fundo: Mogno
Braço: Mogno com tensor natural de ébano
Filetes: Jacarandá
Escala e cavalete: Ébano
Tarraxas: Rubner com pega em ébano