Oficina de VIOLA: histórias, confecção e prática instrumental, em Natal/RN.
Aconteceu entre os dias 16 a 20 de julho de 2012 a Oficina de VIOLA: histórias, confecção e prática instrumental,ministrada por mim, Rodrigo Veras, em Natal/RN, em convite do professor da Orquestra Potiguar de Violas o violeiro Marcelo Othon. Uma semana inteira de viola com carga horária de 15 horas de aula. A Oficina aconteceu na sede da Orquestra, localizada no IFRN (Instituto Federal do Rio Grande do Norte), no bairro da Cidade Alta. No primeiro dia tentamos fazer uma revisão bibliográfica e iconográfica da diversidade da viola no Nordeste.
É fato que o violeiro repentista é caracterísitico de nossa região geográfica, mas a pesquisa que busca encontrar a viola em outros contextos, no Nordeste, acabou surpreendendo os músicos que participaram da oficina. Através da pesquisa podemos escutar trechos de músicas da Missão de Pesquisas Folclóricas onde a viola está presente em distintas manifestações.
A prática Instrumental foi o foco da Oficina através dos estudos a partir da metodologia do Professor de Viola do Conservatório Pernambucano de Música, Mestre Adelmo Arcoverde. A técnica do pedal contínuo em diferentes tempos foi a base da parte prática, que ainda abrangeu o estudo do "MOTE", um estilo de cantoria modificado para estudo da parte instrumental com a melodia e acompanhamento. Também estudamos um arranjo composto por Adelmo Arcoverde de Mulher Rendeira para quatro vozes de violas. Acho que plantamos uma semente de novas possibilidades para Orquestra de Viola, acrescentando ao excelente trabalho já desenvolvido na Orquestra Potiguar de Violas.
No terceiro dia abordamos a confecção da viola. Foi passado um Slide mostrando como a viola pode ser construída. Essa apresentação foi baseada nas aulas do Mestre Lúcio Jacob, Viçosa/MG, e no método espanhol de construção de instrumentos de cordas dedilhadas. Revelador aos alunos a dificuldade e paciência com que se faz um instrumento musical artesanal.
Tanto alunos da Orquestra quanto músicos da cidade multi instrumentistas (violonistas, violinistas, guitarristas) fizeram o curso e abrilhantaram nossa semana com todo entusiasmo. A proposta principal da Oficina é difundir a viola pelo Brasil e, sobretudo, reunir as pessoas que trabalham com Viola. A continuidade desse processo parace algo inevitável para elevarmos a viola no Brasil e no Nordeste.
No encerramento da Oficina nos apresentamos na sexta feira em um espaço musical maravilhoso, lindo e de alto nível. O Bar Buraco da Catira, localizado no antigo Bairro da Ribeira. Agradeço ao Marcelo e todos do Buraco da Catita pelo espaço e hospitablidade.
Gostaria de agradecer a todos que me receberam em Natal com grande amizade, respeito e dedicação. Especialmente ao Professor Marcelo Othon, pela amizade sincera e verdadeira. Também agradeço especialmente a aqueles que dispuseram sua semana inteira para fazer o curso. A presença de cada um foi muito especial!
Também as gratificações ao IFRN, pela estrutura maravilhosa! Não faltou nada para a Oficina. Me senti realmente muito satisfeito e honrado pela acolhida!
Também gostaria de agradecer aos meus mestres Adelmo Arcoverde e Lúcio Jacob. Sem o ensinamento de vocês nada disso estaria acontecendo!
Grato ao convite do Professor Marcelo Othon!
É fato que o violeiro repentista é caracterísitico de nossa região geográfica, mas a pesquisa que busca encontrar a viola em outros contextos, no Nordeste, acabou surpreendendo os músicos que participaram da oficina. Através da pesquisa podemos escutar trechos de músicas da Missão de Pesquisas Folclóricas onde a viola está presente em distintas manifestações.
A prática Instrumental foi o foco da Oficina através dos estudos a partir da metodologia do Professor de Viola do Conservatório Pernambucano de Música, Mestre Adelmo Arcoverde. A técnica do pedal contínuo em diferentes tempos foi a base da parte prática, que ainda abrangeu o estudo do "MOTE", um estilo de cantoria modificado para estudo da parte instrumental com a melodia e acompanhamento. Também estudamos um arranjo composto por Adelmo Arcoverde de Mulher Rendeira para quatro vozes de violas. Acho que plantamos uma semente de novas possibilidades para Orquestra de Viola, acrescentando ao excelente trabalho já desenvolvido na Orquestra Potiguar de Violas.
No terceiro dia abordamos a confecção da viola. Foi passado um Slide mostrando como a viola pode ser construída. Essa apresentação foi baseada nas aulas do Mestre Lúcio Jacob, Viçosa/MG, e no método espanhol de construção de instrumentos de cordas dedilhadas. Revelador aos alunos a dificuldade e paciência com que se faz um instrumento musical artesanal.
Tanto alunos da Orquestra quanto músicos da cidade multi instrumentistas (violonistas, violinistas, guitarristas) fizeram o curso e abrilhantaram nossa semana com todo entusiasmo. A proposta principal da Oficina é difundir a viola pelo Brasil e, sobretudo, reunir as pessoas que trabalham com Viola. A continuidade desse processo parace algo inevitável para elevarmos a viola no Brasil e no Nordeste.
No encerramento da Oficina nos apresentamos na sexta feira em um espaço musical maravilhoso, lindo e de alto nível. O Bar Buraco da Catira, localizado no antigo Bairro da Ribeira. Agradeço ao Marcelo e todos do Buraco da Catita pelo espaço e hospitablidade.
Gostaria de agradecer a todos que me receberam em Natal com grande amizade, respeito e dedicação. Especialmente ao Professor Marcelo Othon, pela amizade sincera e verdadeira. Também agradeço especialmente a aqueles que dispuseram sua semana inteira para fazer o curso. A presença de cada um foi muito especial!
Também as gratificações ao IFRN, pela estrutura maravilhosa! Não faltou nada para a Oficina. Me senti realmente muito satisfeito e honrado pela acolhida!
Também gostaria de agradecer aos meus mestres Adelmo Arcoverde e Lúcio Jacob. Sem o ensinamento de vocês nada disso estaria acontecendo!
Grato ao convite do Professor Marcelo Othon!